quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Letícia

Conheci Letícia Campos (nome fictício) em uma clínica de cirurgia plástica em Plymouth, em 2006. Ela é uma travesti paranaense, morena-clara, seios médios (350ml de silicone perfeitos), cabelos longos, um rostinho lindo, hormonizada e super-feminina. A primeira vez que a vi, quase não acreditei que era uma travesti, sua perfeição é incomparável. A voz é deliciosamente macia, ao contrário da maioria dos travestis, que para feminilizar a voz, é necessário anasalar o som.
Como a maioria dos travestis, Letícia veio para a Europa em busca de oportunidades e de dinheiro, escolhendo a Inglaterra, porque domina muito bem o inglês e não usa o corpo para obter o seu sustento, isto é não se prostitui. Hoje em dia é uma mulher linda, depois de ter se submetido a Cirurgia de Redesignação Sexual (CRS), mas conhecida por mudança de sexo.
Fizemos amizade, eu sempre fui aberta e liberal, não tenho preconceito nenhum e para mim importa a sinceridade e lealdade das pessoas, muito mais do que elas fazem ou deixam de fazer. A amizade deve romper as barreiras e não se limitar a uma redoma de conceitos mesquinhos. Somos amigas até hoje, constantemente nos visitamos, as vezes ela vem a Londres ou quando eu posso vou a Plymouth e quando não dá, matamos a saudade por telefone.
Nesta época eu morava sozinha, ainda não havia conhecido Elisabeth, a Lisi, combinamos um fim-de-semana e ela veio para Londres, fiz questão que ela ficasse comigo, em meu apartamento. Passamos um sábado delicioso e a noite para relaxar, depois do banho, servi um vinho tinto seco e coloquei uma música para ouvirmos. Sexo, não poderia faltar nesta conversa, eu sempre tive muita curiosidade para saber a respeito das travestis, mas nunca tive uma oportunidade real. O música estava ótima e o vinho delicioso, o papo sensual e empolgante, nos sentíamos cada vez mais próximas, resolvemos dançar e conversar ao mesmo tempo. Estava tocando Dusty in The Wind, uma versão de Sarah Brightam, deliciosamente sensual, a voz macia da cantora nos aproximou mais ainda. O clima esquentou e o beijo foi inevitável. Aquela conversa sobre sexo, havia me deixado excitadíssima, o vinho desperta um tesão incontrolável em min e eu estava louca para provar aquele corpo maravilhosamente feminino, mas de certa forma estranho para mim.
Ela levantou minha blusa e sugou os meus seio, sua língua acariciaram os meus mamilos deliciosamente, senti sua mão entrar pelo meio das minhas pernas, abria-as para facilitar. Deixe-me levar, eu queria que ela me dominasse e me mostrasse algo que nunca havia sentido. Eu queria algo diferente naquela noite e fui totalmente satisfeita. Minhas sensações se afloraram, o toque dela em minhas zonas erógenas eram algo indescritível. Eu via aquela mulher linda fazendo sexo comigo e ao mesmo tempo me sentia possuída por um macho inesgotável. Eu tinha uma boca, que me manchava de batom, seios deliciosos para beijar e lamber e ao naquele mesmo instante, um membro quente e viril me penetrando. Minha excitação foi às alturas, ela ofegava e gemia sobre mim, me estocava com a força de um macho e me beijava com a delicadeza de uma mulher apaixonada. Abracei-a com força, agarrei sua bunda e a apertei contra mim, queria que ela entrasse o máximo que pudesse, queria sentir aquele púbis depilado roçando o meu clitóris. Beijei-a, mordi seu pescoço, seus seios eram meus e me deliciava entre um e outro mamilo. O toque suave daquela pele era como um veludo, os nossos suores se misturaram. Cruzei as pernas e segurei-a com força. Cada um de nossos movimentos nos conduzia ao orgasmo e ao deleite.
Ah, gozei! Deliciosamente eu gozei e me senti completamente satisfeita, quando ela jorrou e esvaziou todo o seu tesão e prazer dentro de mim.

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